terça-feira, 15 de maio de 2012

Tráfico de marfim



         Há muitas coisas que eu ainda não entendo, uma delas é o tráfico de marfim. Descobri recentemente de que os elefantes estão extintos em quatro países de Africa, Burundi; Gambia; Mauritânia e na Serra Leoa. O principal culpado é o Homem e a mania te querer ser maior e ter mais e mais sem sequer se preocupar nos meios para atingir os fins, sem se preocupar de que esta a prejudicar um futuro comum. Desde 1980 que os elefantes estão reduzidos a metade devido à caça clandestina e infelizmente a maioria dos casos de tráfico de marfim passa impune, o combate ao crime de tráfico não esta a produzir efeitos.
            As presas dos elefantes vendem-se no mercado negro a cerca de seis mil dólares. Desde 2009 que os elefantes do parque nacional de Amboseli, no Quénia, têm sido incomodados pelos caçadores furtivos e traficantes de marfim, aparecem envenenados, feridos com tiros e com lanças. No parque de Amboseli já viveram mil e quinhentos elefantes, o director do serviço da vida selvagem do Quénia afirma que a culpa é da China pois 90% do marfim que é aprendido nas fronteiras e nos aeroportos africanos é transportado pelos chineses.
            É necessário tomarmos consciência do que se passa no mundo e mentalizarmo-nos de que o ser humano, infelizmente, não sabe viver em harmonia com a natureza e é o único responsável pela extinção de muitos animais. Só em 2011 foram apreendidas vinte e três toneladas de marfim e foi o ano mais negro para os elefantes, desde que a venda de marfim foi proibida em 1989. Estimula-se de que em 2011 tenham sido mortos cerca de 3000 elefantes por caçadores clandestinos. Numa década os elefantes passaram de 1.3 milhões a 625 mil. Este ano no norte do Camarões já foram abatidos cerca de 500 elefantes.
            No mês de Abril o Quénia queimou cinco toneladas de marfim avaliadas em 12 milhões de euros o presidente quis mostrar que está contra o tráfico e os caçadores.

            Em 1997 foi criada uma cláusula em que permite a Africa do Sul, Zimbabwe, Botswana e a Namíbia venderem marfim em leilões desde que tenham morrido de causas naturais, a China não tem sido autorizada a comprar marfim nos leilões por ser o principal país responsável pelas mortes e tráfico de marfim. Nos últimos anos o preço do marfim subiu descontroladamente devido à elevada procura. 

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